Central de Atendimento (Seg a Sex - 9h às 18h)

(11) 3104-1023

96607-9578

Sindilex promove palestra de Dia Internacional da Mulher com Amelinha Teles

Com o intuito de discutir pautas da luta feminista e levar conhecimento sobre o contexto histórico em que estão inseridas, o Sindilex promoveu, em 11 de março, uma palestra com o tema “A história da luta das mulheres no Brasil”, com a ativista e autora de livros Amelinha Teles. O evento aconteceu na sede do Sindicato, em São Paulo, e proporcionou um intercâmbio de ideias sobre o tema.
Neste mês de março, vemos diversas homenagens e felicitações às mulheres que, por anos, lutam por respeito e igualdade dentro da sociedade patriarcal. Porém, é necessário enxergar esta data não só como mais uma comemoração, e sim como uma oportunidade de reflexão política e de visibilidade aos temas importantes para as mulheres.
Para a presidente do Sindilex, Sônia Alves, a bagagem histórica e experiência da palestrante sobre o tema foi imprescindível para a troca de conhecimentos no encontro. “A Amelinha é um ícone da luta feminista contra a retirada de direitos e opressão e pela democracia e liberdade”, ressaltou.
Segundo Amelinha, é importante que as mulheres conheçam a origem do movimento feminista para compreender sua real importância. “Abordei nesta palestra a questão da invisibilidade das mulheres na história, e que essa situação só passa a ser modificada a partir de 1980 com a atuação do feminismo”, analisou.
Durante o encontro, ela abordou também temas de livros de sua autoria: “Da Guerrilha A Imprensa Feminista”, sobre mulheres que lutaram contra a ditadura militar e “Breve história do Feminismo no Brasil e outros ensaios”, que analisa as questões do movimento feminista nos últimos anos. A ativista destacou ainda a mobilização das mulheres diante do contexto histórico atual. “As mulheres nunca deixaram de lutar, mesmo vivendo sob o comando de um governo nefasto. Nós não vamos nos calar diante de arbitrariedades e iremos nos juntar com outros setores para atuar em conjunto em busca da dignidade mínima de uma sociedade”, concluiu.

Compartilhar