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O risco de acreditar no “Novo Normal”

Nas últimas cinco semanas os números de óbitos e internações devido à COVID-19 têm recuado na cidade de São Paulo, indicando inicialmente o tão esperado declínio da curva epidemiológica. Porém, é sempre importante lembrar que os números, embora melhores, ainda merecem preocupação e cautela. Esses dados apontam para uma tendência de recuo, mas não significa o retorno à normalidade anterior à crise sanitária. Ainda estamos vivenciando a pandemia causada pelo novo coronavírus e as medidas sanitárias preventivas continuam tão necessárias e vitais quanto nos primeiros meses em que foi anunciada.

A retomada das atividades no país foi feita com foco exclusivo na economia. O desamparo e o descaso com a saúde pública induzem a indiferença e a normalização ante ao sacrifício de trabalhadores.

Nesse contexto, a Câmara Municipal não é exceção: a Edilidade acompanha o discurso dominante de diversos setores econômicos no sentido de retomar todas as atividades, inclusive escolares, numa normalização forçada e precipitada de ritmo e rotina. Sintoma disso é a progressiva intensificação das atividades parlamentares presenciais, até com início de Sessões Solenes sem qualquer protocolo de segurança e à revelia dos instrumentos de atuação remota, já consolidados.

O Sindilex tem buscado fazer interlocução e cobranças junto à CMSP, em relação às condições de trabalho e cuidados sanitários para resguardar os funcionários e evitar o espalhamento do contágio pelo novo coronavírus pela Edilidade. No entanto, todas as respostas e providências da administração nesse sentido não partiram de um plano mínimo, com controle centralizado. Pelo contrário, as medidas foram tímidas e pontuais, se conformando apenas em monitorar casos sintomáticos e confirmados, sem estabelecer nenhuma rotina de testagem, afastamento de contatantes ou restrição a reuniões presenciais.

Nesse cenário de retomada desorganizada mirando o calendário eleitoral, alertamos todos os funcionários para os riscos dessa “apologia à normalidade”. Embora o pior da pandemia provavelmente já tenha de fato passado, os riscos à saúde de todos permanecem.

Dessa forma, devemos insistir na pauta da regulamentação do teletrabalho na Câmara e no Tribunal de Contas, item que o Sindilex defende há anos. Além disso, o Decreto 59.755/2020, de 14 de setembro, por meio do qual a Prefeitura paulistana normatiza o teletrabalho, demonstra que essa será a tendência a ser seguida diante dessa pandemia e de outras que possam vir, pois não estão descartadas por cientistas e biólogos de dentro e fora do país.

Reforçamos, inclusive, a necessidade de nos mantermos vigilantes e mobilizados, a fim de resistir não só aos riscos já conhecidos, como também para assegurar que, nessa tortuosa transição até a imunização coletiva sejam mantidos e consolidados – em nome da segurança de todos os funcionários – os mecanismos preventivos como cuidados reforçados de higiene, condutas de distanciamento social e tudo o que for necessário para que naveguemos todos em segurança até o fim desse período complicado e perigoso.

SERVIDOR CUIDE-SE! NÃO SE EXPONHA OU PERMITA QUE EXPONHAM A SUA SAÚDE

 

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Respeite o distanciamento seguro.
Use máscara. Proteja-se e proteja os outros!

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